No dia 11 de maio, recebemos o zagueiro Lúcio, pentacampeão na Copa do Mundo de 2002, jogador em 2006 e capitão do Brasil em 2010, na África do Sul. O zagueiro veio à nossa escola para um bate-papo como parte do estudo do grupo Megaeventos. Quando perguntado sobre a emoção de atuar na final da Copa dos Campões da UEFA, Lúcio confessou que a expectativa de jogar grandes eventos como esse é o que alimenta o sonho e o profissionalismo do atleta. “Disciplina, dedicação e empenho é o que faz você se destacar em qualquer área da sua vida.” Ao falar do futebol brasileiro, não deixa dúvidas de que temos “muito mais qualidade que qualquer outro time do mundo”. O problema é fora de campo, onde o Brasil peca em organização e empenho. Para Lucio, a Europa é indiscutivelmente o “centro mundial do futebol”, justamente pelo gerenciamento e profissionalismo. José Mourinho é “o melhor técnico”, por trabalhar o psicológico dentro e fora de campo, além de ser um estrategista excepcional. E, adivinhem, Messi é “o mais difícil de marcar”, pois toma decisões na hora e simplesmente não é possível estudá-lo. O tempo todo, Lucio pontuou que nada disso teria sido possível sem um gerenciamento da fama, do dinheiro e do assédio presentes na vida de atletas de ponta como ele. Sem apoio da família, procurador, agente, é muito fácil para um atleta “se perder”.
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