Na aula PROJETO do dia 17 de outubro, os grupos foram divididos em quatro salas, cada uma com integrantes de todos os temas – Educação & Meritocracia; Matrizes Energéticas; Legalização do Aborto e Megaeventos – compartilhando o mesmo espaço e os pontos de vista dos professores e colegas.
Nesse momento preparatório para o fórum (que será no Sábado Cultural, 21/10), os alunos trabalham intensivamente em seus argumentos para o grande debate. Os estudantes apresentaram suas declarações iniciais e a introdução de cada tema, as quais receberam feedback dos professores para melhora. Além disso, eles formularam argumentos e perguntas para outros grupos. Com base nisso, os alunos procuraram se defender usando contra argumentos e fontes confiáveis. Esta é a etapa final de preparo para o debate, quando cada grupo está formalizando os argumentos com fontes e levantando possíveis perguntas para fazer para os delegados que representam outros posicionamentos. Os alunos ainda terão 02 aulas de PROJETO esta semana para formalizar e padronizar o formato de modo que o debate seja o mais produtivo e rico em conteúdo possível Por: Eduardo Martins Tiba Machado
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Nas aulas de projeto do dia 28 de Setembro, o grupo imprensa cobriu as atividades de cada grupo. Os integrantes do grupo, Educação e Meritocracia, estavam pesquisando a respeito de das instituições que cada subgrupo irá defender no debate e preparando o que o roteiro para o debate sobre a reforma do Ensino Médio. Cada subgrupo defende um setor da sociedade civil e do governo: defesa aos estudantes - duas instituições UBIS e 11 de Agosto, defesa a comunidade cientifica - instituição AMPED, defesa ao governo - instituição UMEC.
Os integrantes do grupo Megaeventos estavam dando início à elaboração do roteiro para o debate, onde haverá quatro subgrupos políticos contra, políticos a favor, confederações e atletas. Os integrantes do grupo aborto estavam assistindo à um vídeo, chamado Five Fallacies, para discutir estratégias para serem utilizadas no debate, onde haverão quatro subgrupos: religião, mulher, médico e jurídico. Os integrantes do grupo Matrizes Energéticas está dividido em quatro subgrupos, voltados aos seguintes temas: população, ONG’s, empresas e governo. Os grupos estavam pesquisando e organizando suas falas para o debate. Juliana Ibrahim Nas últimas duas semanas os grupos de projeto do Ensino Médio da See-Saw Panamby estão se preparando cada vez mais para o debate. Toda a pesquisa já está feita, agora os grupos estão se subdividindo para cada subgrupo defender um ponto de vista diferente dentro de seus temas.
Matriz Energética está dividido em ONG, Governo, População e Indústrias Petrolíferas. Cada um se aprofundando e se focando mais em pesquisas sobre o ponto de vista e as ações desses grupos. Megaeventos está fazendo ainda mais pesquisa para levantar argumentos de pontos de vista diferente. O grupo está dividido nos pontos de vista de pessoas contra megaeventos, pessoas a favor de megaeventos e os atletas. Aborto está dividido em grupos de religião, de lei, de defensores da dignidade da mulher. A constituição está sendo usada como argumento central para servir de base para os outros argumentos. O grupo de Educação e Meritocracia está apoiando seu argumento central na reforma do ensino médio, divididos em Anped e comunidade científica (professores), MEC (governo), UBES/ Centro acadêmico X 1 de agosto (união de estudantes). - Leonardo Amaral NAS FAVELAS, NO SENADO, SUJEIRA PRA TODO LADO*Ao descer do avião, a primeira coisa que se nota é a diferença de umidade em relação a São Paulo. Em meio ao ar seco, o cerrado exibia literalmente 50 tons de marrom nesse começo de setembro. A primeira impressão em meio à Praça dos Três Poderes é de vastidão e, considerando as distâncias a serem percorridas a pé, de um certo cansaço.
Nesse dia, conhecemos a catedral de Brasília e os clássicos museus. Desde pequenos, aprendemos que Brasília foi planejada, um projeto utópico. E foi possível notar essa organização já de dentro do ônibus. Algo peculiar na cidade é que, para se chegar a qualquer lugar, é necessário percorrer grandes distâncias devido à falta de cruzamentos e de retornos. Fora isso, Brasília parece proporcionar uma qualidade de vida diferente do resto do Brasil. Na capital federal, integrantes das 04 equipes de Projeto e estudantes da equipe de imprensa – em visita a Ministérios, ao STF e à Rádio TV Justiça, por exemplo – não poderiam ter estado mais próximos do palco da política brasileira. Na manhã de quarta-feira, o coordenador Sergio Alencar e as equipes de “Megaeventos” e de “Educação e Meritocracia” estiveram no estádio de Brasília. Enquanto isso, a equipe de imprensa, acompanhada da coordenadora Lia Armelin, visitou a Rádio TV Justiça. Estudantes do grupo de “Legalização do Aborto” estiveram na ONG “Brasil sem aborto” e estudantes de “Matrizes Energéticas”, no Ministério do Meio Ambiente. A tarde de quarta-feira foi reservada para o acompanhamento de uma sessão no STF. Ainda nesse mesmo dia, a equipe de “Educação e Meritocracia” conseguiu uma entrevista exclusiva com a Secretária da Comissão de Educação e, posteriormente, participou de uma longa conversa com o deputado federal Aliel Machado Bark (REDE – PR). Na quinta-feira, dia 31, foi a vez de “Megaeventos” conhecer o Ministério do Esporte e de “Matrizes Energéticas” conhecer o Ministério de Minas e Energia. Enquanto isso, a equipe de “Educação e Meritocracia” participou de uma Comissão Permanente vinculada à Comissão de Educação. Essa comissão ocorre regularmente e discute temas afins. A equipe de “Educação e Meritocracia” foi a uma sessão em particular dessa comissão, que discutiu especificamente as questões do Novo Ensino Médio e do ensino profissionalizante. O Museu da Imprensa foi visitado no final da tarde de quinta-feira, dia 31, seguido de uma visita ao Itamaraty. Na sexta-feira, o dia foi dedicado a conhecer Ceilândia (ONG Atitude, Mercado Central e Casa do Cantador). Ao final da viagem, no anfiteatro da Casa do Cantador, aprofundamos alguns questionamentos sobre a cidade de Brasília: “Por que ela foi construída? Ela cumpriu o seu objetivo? ”. A ida à Brasília teve como objetivo investigar de perto as Estruturas de Poder, assunto do fórum See-Saw/Panamby, que será realizado pelos estudantes do Ensino Médio no Sábado Cultural deste ano. Ao longo desses quatro dias, em conversas com políticos, funcionários públicos e jornalistas, o Ensino Médio da See-Saw/Panamby garantiu um salto de qualidade para os debates do fórum e, principalmente, para seu desenvolvimento acadêmico. (*versos iniciais da canção “Que País é Esse?”, composta por Renato Russo e lançada no álbum homônimo, de 1987, da banda de rock “Legião Urbana”). Na quinta-feira, 29 de junho, a See-Saw Panamby recebeu a visita da jornalista Phydia de Athayde, formada em Comunicação Social com Habilitação em Jornalismo pela ECA-USP (Escola de Comunicações e Artes). Inicialmente, como de praxe durante toda a semana, Phydia conversou com todo o grupo do Ensino Médio sobre a carreira de jornalista. Ela começou a conversa falando sobre a escolha do curso, sua trajetória de entrada na universidade, os primeiros anos ECA, estágios etc. Em seguida, discorreu sobre a mudança de rumos no jornalismo por conta das novas tecnologias digitais de informação e comunicação e as consequências para o jornalista. Ela finalizou a fala com o Ensino Médio fazendo uma reflexão sobre mercado de trabalho, empreendedorismo e novas profissões.
No segundo momento, Phydia conversou exclusivamente com o grupo de imprensa. A ideia desse encontro era planejar como serão feitas as coberturas do Estudo do Meio para Brasília, além da própria cobertura do fórum See-Saw Panamby, que será realizado em outubro. Na quarta-feira, 28 de junho, os alunos do Ensino Médio receberam o advogado João Paulo Hecker e o engenheiro florestal Mauro Armelin. Ambos vieram com o intuito de assistir os estudantes com o projeto “Estruturas de Poder”. Depois das falas sobre carreiras com todo o Ensino Médio, João Paulo Hecker conversou exclusivamente com o grupo de Legalização do Aborto e Mauro Armelin, com o grupo de Matrizes Energéticas.
João Paulo Hecker, inicialmente, falou sobre a carreira no Direito e sobre sua trajetória pessoal. Na sequência, debateu com o grupo de Legalização de Aborto sobre a concepção de aborto, sobre o ponto de vista legal do ato e, ainda, sobre suas exceções e consequências penais. Mauro Armelin faz parte da ONG Amigos da Terra – Amazônia Brasileira. Isso influenciou positivamente a discussão com o grupo de Matrizes Energéticas. Eles conversaram sobre energia em geral, incluindo tópicos como o PDE (Plano Decenal de Energia), além de acessibilidade, uso, produção, transmissão e conflitos sociais envolvidos na geração de energia. O bate papo encerrou-se com um gancho sobre ONGs como a Greenpeace e sua influência mundial, e sobre questões sociais ocorrendo no Brasil atualmente que envolvem a geração de energia. Essas visitas ampliaram o repertório de nossos estudantes, e terão grande papel no nosso projeto ‘Estruturas de Poder’. Na terça-feira, 27 de junho, a See-Saw Panamby recebeu a visita da psicóloga esportiva Carla Di Pierro, formada na PUC-SP e com especialização em psicologia esportiva, feita por dois anos fora do Brasil. Carla escolheu essa área pelo fato de sempre praticar esportes, porém, ela conta que não tinha perfil para ser atleta. Logo, por amar o esporte e ter um grande interesse em relações pessoais, escolheu a psicologia e o público esportista. Ela diz que ser psicóloga é uma profissão difícil, mas, ao mesmo tempo, muito gratificante, pois é necessário analisar a vida do paciente, ajudá-lo a enxergar a vida por outros ângulos e dar-lhe recursos para superar os desafios. Ao ver um atleta evoluir, ganhar autonomia e desempenho no esporte, vem a satisfação: “você vive junto com o atleta, vai nas competições com ele, é um trabalho em conjunto e de confiança”. A psicóloga Carla Di Pierro acompanhou os atletas nas Olimpíadas do Rio 2016 e diz que a sensação ao entrar na Vila Olímpica é inexplicável. Há grandes atletas por todo o lugar, um espaço muito bem organizado e bonito. “É uma selva de pessoas jovens, interessantes, esforçadas”, diz Carla. Nesta segunda-feira, dia 26 de junho, os estudantes Thatyana (1º ano), Luiz (1º ano), Maria Victoria (2º ano) e Isabella (2º ano) fizeram uma visita à EMEF José de Alcântara Machado Filho, quando conversaram com a diretora e a vice-diretora por cerca de uma hora e meia. Primeiramente, conheceram as dependências da escola, como as salas de aula, o refeitório, a quadra, entre outros. Este tour resultou em uma série de perguntas sobre o funcionamento da escola e seus estudantes: a grade horária, os projetos em ação e o trabalho do corpo docente. Houve também uma breve conversa com algumas professoras, como a de Artes e de Ciências. Este tour foi guiado pela vice-diretora, que, paralelamente, respondeu à perguntas espontâneas dos alunos. No segundo tempo, os estudantes sentaram-se exclusivamente com a diretora, com quem abordaram temas preparados antecipadamente, tais como: reforma do Ensino Médio; greves; infraestrutura das escolas públicas e vagas disponíveis. A discussão envolveu um olhar sobre esses assuntos ao longo dos últimos três anos. Os visitantes relataram que a visita lhes proporcionou uma perspectiva mais ampla sobre Educação e Meritocracia. No dia 11 de maio, recebemos o zagueiro Lúcio, pentacampeão na Copa do Mundo de 2002, jogador em 2006 e capitão do Brasil em 2010, na África do Sul. O zagueiro veio à nossa escola para um bate-papo como parte do estudo do grupo Megaeventos. Quando perguntado sobre a emoção de atuar na final da Copa dos Campões da UEFA, Lúcio confessou que a expectativa de jogar grandes eventos como esse é o que alimenta o sonho e o profissionalismo do atleta. “Disciplina, dedicação e empenho é o que faz você se destacar em qualquer área da sua vida.” Ao falar do futebol brasileiro, não deixa dúvidas de que temos “muito mais qualidade que qualquer outro time do mundo”. O problema é fora de campo, onde o Brasil peca em organização e empenho. Para Lucio, a Europa é indiscutivelmente o “centro mundial do futebol”, justamente pelo gerenciamento e profissionalismo. José Mourinho é “o melhor técnico”, por trabalhar o psicológico dentro e fora de campo, além de ser um estrategista excepcional. E, adivinhem, Messi é “o mais difícil de marcar”, pois toma decisões na hora e simplesmente não é possível estudá-lo. O tempo todo, Lucio pontuou que nada disso teria sido possível sem um gerenciamento da fama, do dinheiro e do assédio presentes na vida de atletas de ponta como ele. Sem apoio da família, procurador, agente, é muito fácil para um atleta “se perder”. |
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